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Este Blog é um compilado de pesquisas, fatos históricos e curiosidades acerca de um dos mais importantes rios de Minas Gerais.
A intenção é reunir, em um único lugar, informações relevantes a respeito do Rio Paraibuna.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Entrevista: Rosa Maria, professora de Geografia

Entrevista com Rosa Maria Pereira Silva, professora de geografia da rede municipal de Juiz de Fora, sobre as obras de despoluição do Rio Paraibuna.

PARAIBUNAJF: Qual a importância do Rio Paraibuna despoluído para Juiz de Fora?

ROSA: Enfatizo que termos um rio despoluído, com sua extensão e que corta a cidade, é de grande importância e mostra como somos envolvidos com o meio ambiente e que melhoramos a infraestrutura, assim como abre portas para o turismo e respeita a primeira hidrelétrica da América Latina. Como exemplo, outras melhorias, seria voltarmos a pescar e melhorar a parte fluvial de nossa cidade.

(leia a história da primeira Usina Hidrelétrica da América Latina aqui)

PARAIBUNAJF: O que pode nos dizer sobre as obras de despoluição do Rio Paraibuna?

ROSA: Com base no projeto, verificamos que a despoluição do Rio Paraibuna é de grande importância para o município e para a população, pois existe um ganho na parte ambiental e de infraestrutura da cidade. Mas sabemos que o projeto foi elaborado há mais ou menos 4 anos e sua concretização variava em torno de 2 anos. A expectativa quanto ao projeto foi grande, mas sabemos que ele não foi concretizado no prazo, o que fica à dúvida se o projeto se torna ultrapassado diante da realidade do rio e da bacia. 

A cidade cresceu e tornamos a ter a dúvida se as tubulações e as interceptoras serão suficiente para absorver todo o material que a cidade produz. Portanto, o ganho real deste projeto deixa muitas perguntas.

PARAIBUNAJF: O que, em seu ponto de vista, a população pode contribuir para a manutenção das tubulações instaladas para despoluir o rio? 

ROSA: O foco é termos um rio despoluído, mas acredito que a população tem a sua responsabilidade e órgãos ambientais deveriam realizar campanhas para fiscalizar e cobrar a manutenção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), buscando sempre que as mesmas financiem corretamente para que não haja descaso com o projeto inicial já que passamos por várias administrações e o projeto ficou parado sem grandes movimentações de governos anteriores. 

Sabemos que o trabalho é a longo prazo, por isso, necessitamos da atenção para vermos uma melhora significativa do rio.

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